terça-feira, 25 de outubro de 2011

Reforma Ortograficas lado negativo

As regras para o uso do hífen, que já eram desastrosas na ortografia anterior, continuarão sendo um desastre, principalmente no que se refere aos prefixos( super, hiper, sub, extra, infra e outros). Examinei-as e achei-as confusas e incoerentes, admitindo muitas exceções. As distinções gráficas no uso do "ch" e "x", do "G" e "J" , "S" e "Z" e do grupo "S, SS, C, Ç e X" não ficaram bem resolvidas. Um outro aspecto estranho é a "opcionalidade" no uso da grafia de algumas palavras. Afinal, as regras têm de ser rígidas: ou é, ou não é. Grafia opcional, dupla grafia, é bagunça, falta de convicção. Agora, a pior de todas as alterações: a supressão total do trema, que só poderá ser usado em nomes próprios e seus derivados. Embora que a pronúncia continue a ser "linGUIça (pronunciando-se U-I distintamente) ou freqUEnte (U-E), já pensaram como ficará estranho ter de escrever-se "linguiça" e "frequente", no lugar de lingüiça e freqüente? Por que nao deixaram o trema lá, quietinho? Seu uso era raro, mas de grande utilidade. Tantas outras línguas o usam (até exageradamente, como o Alemão), por que não poderemos mais usá-lo? O trema só atrapalhava quem já não sabia escrever corretamente, com ou sem ele.

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